O jogador foi eleito pela torcida o melhor em campo na vitória sobre o Altos, em jogo que marcou o avanço do Rubro-Negro às oitavas da Copa do Brasil e a volta do zagueiro depois de 159 dias

Em contraste à atuação sonolenta do Flamengo no avanço às oitavas da Copa do Brasil, o rendimento de Rodrigo Caio, que não jogava há 159 dias, foi animador ao ponto dele ser eleito o melhor em campo pela torcida e emocionar o zagueiro pelo retorno “saudável” e em ótima forma técnica. Os 45 minutos jogados na vitória sobre o Altos, na última quarta, são os primeiros passos de uma volta cautelosa.

Questionado na zona mista do Estádio Raulino de Oliveira, Rodrigo Caio não bateu o martelo se estará em campo no sábado, quando o Fla visitará o Ceará pelo Brasileirão. As suas condições ainda serão analisadas pelo DM nesta quinta e sexta, antes do embarque.

Atuações:

HUGO SOUZA – 6,5 – Na ausência de Santos, Hugo teve nova oportunidade e cumpriu o seu papel no jogo: saídas seguras nas bolas aéreas e defesas tranquilas nas raras finalizações do Altos.

RODINEI – 6,5 – Como lateral-direito, fez partida burocrática, sem comprometer na defesa e pouco apoiar o ataque. Na etapa final, foi para o lado esquerdo e deu ótimo cruzamento para Victor Hugo marcar.

RODRIGO CAIO – 7,5 – O retorno do camisa 3, após cirurgia e meses de recuperação, não poderia ser melhor. Fez bons 45 minutos até ser substituído, conforme planejado. Importante reforço para a temporada.

LÉO PEREIRA – 7,0 – Partida segura do zagueiro, a quem a torcida, com razão, sempre olha com desconfiança; É verdade que o ataque adversário pouco fez, mas Léo Pereira fez o que precisava no jogo.

MARCOS PAULO – 6,5 – O jovem lateral-esquerdo ganhou mais alguns minutos sob o comando de Paulo Sousa e foi bem. A parte defensiva foi pouco exigida, e, quando foi ao ataque, trabalhou bem com Lázaro.

THIAGO MAIA – 7,0 – Os passes longos do camisa 8 foram uma das melhores alternativas do Flamengo no primeiro tempo. Como o rival mal atacou, Thiago Maia acabou sacado no intervalo para a entrada de Pedro.

JOÃO GOMES – 6,0 – Disposição e bom posicionamento para fazer os desarmes de costume, mas o volante ficou quase sem função uma vez que o meio de campo rival quase não manteve a posse de bola.

DIEGO – 6,5 – Chamou a responsabilidade para organizar o jogo do Flamengo, mas não conseguiu dar o volume esperado. Já no fim da partida, se redimiu e iniciou o lance do gol de Victor Hugo.

LÁZARO – – 6,5 – Diante de um rival fechado, não encontrou espaços para arrancar ou servir os companheiros. Perdeu a melhor chance do primeiro tempo e, logo antes de ser sacado, sofreu pênalti decisivo.

MARINHO – 5,0 – Apresentação sem brilho do camisa 31, que não aproveitou oportunidade como titular e pelo lado direito de ataque. Até tentou alguns chutes de fora da área, mas não foi feliz. Foi substituído.

GABIGOL – 7,5 – Pouco municiado pelo meio de campo, terminou o jogo com apenas uma finalização, mas mostrou a estrela e a tranquilidade de sempre para converter o pênalti e abrir o placar no Raulino.

PABLO – 6,5 – Substituiu Rodrigo e Caio e manteve o nível de atuação do companheiro. Com os dois à disposição, o setor defensivo rubro-negro pode crescer muito ainda nesta temporada.

PEDRO – 6,0 – Foi a primeira cartada de Paulo Sousa para aumentar o poderio ofensivo do Flamengo. Não teve grande oportunidade, mas preencheu a área e deu maior liberdade para Gabigol.

ARRASCAETA – 6,0 – Pedido pela torcida, foi acionado logo após o Flamengo abrir o placar. Assim, a participação do camisa 14 foi mais no sentido de controlar a partida – o que, de fato, aconteceu.

MATHEUZINHO – 5,5 – Recuperado de lesão muscular, o lateral-direito teve pouca presença ofensiva nesta primeira partida. Cometeu um erro defensivo, errando passe na saída de bola, mas não comprometeu.

VICTOR HUGO – 7,5 – Assim como no jogo de ida, o atacante entrou e decidiu: marcou o segundo gol do Flamengo, em bela cabeçada, dando números finais ao jogo. É um atacante de grande potencial.

PAULO SOUSA – 7,0 – Por mais que não tenha sido um jogo de grande volume ofensivo, o Flamengo não passou sustos, teve o controle do jogo e, com as substituições alcançou uma vitória tranquila.

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