Desde o segundo semestre de 2020, o Flamengo vinha convivendo com diversas lesões. Os problemas físicos aumentaram na reta final da temporada de 2021, chegando nos primeiros meses de 2022. O Mais Querido, por isso, decidiu investir no setor científico, o que já deu resultado positivo no Departamento Médico.

O Flamengo chega a dois meses sem lesões musculares. A última lesão ocorreu no triunfo sobre o Cuiabá, em 15 de junho, quando David Luiz sentiu dores e foi diagnosticado com um edema na coxa direita. Desde este jogo, o Rubro-Negro conseguiu praticamente zerar os problemas físicos no clube.

A grande melhora da situação ocorre, pois o Flamengo decidiu investir na ciência. O Rubro-Negro contratou o coordenador científico Michael Minthorne, que era consultor do Fla na época da EXOS, e o fisiologista Tadashi Rara, ex-Athletico. Além disso, no começo de 2022, o Rubro-Negro adquiriu uma série de tecnologias que estão ajudando neste ‘aperfeiçoamento‘.

Vários desses aparelhos tecnológicos, vale lembrar, o Flamengo já pretendia comprar, mas a chegada de Paulo Sousa no início da temporada acelerou as aquisições. A comissão técnica do português solicitou a compra dos aparatos, o que foi feito imediatamente pelo clube carioca e, agora, serve como apoio ao Departamento Médico e Fisiológico do Fla.

Rodízio dos Jogadores

Dorival Júnior também tem grande importância neste processo de evolução, pois o treinador optou por implementar o rodízio no elenco, ou seja, um time atua no Brasileirão e o outro nos torneios eliminatórios, como Copa do Brasil e Libertadores da América. Assim, os jogadores conseguem recuperar a musculatura e ter o descanso necessário para não sofrerem com contusões musculares.

Com o Departamento Médico praticamente vazio – Rodrigo Caio e Bruno Henrique são excessões, pois são problemas nos joelhos -, o Flamengo joga contra o Athletico-PR neste domingo (14). O jogo é válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro e será disputada no Maracanã, às 16h (horário de Brasília).

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