A tranquila aceitação do Flamengo quanto à performance ruim (independentemente do resultado) é impressionante. Em nenhum momento na Arena Pantanal, a equipe demonstrou agressividade ou desconforto com um jogo que o Cuiabá dominou desde o início. O Flamengo falha em manter uma postura consistente quando ocorrem mudanças na formação do time.

Flamengo, extremamente modificado, observou o Cuiabá dominando o campo ofensivo desde o início, com três tentativas de finalização nos primeiros 10 minutos. A passividade do Flamengo apenas encorajou a equipe da casa.

O espaçamento entre as linhas estava quase no limite do absurdo.

Desde Pedro até Matheus Cunha, o Flamengo mantinha uma distância significativa, oferecendo um amplo espaço para o Cuiabá jogar. O empate sem gols no primeiro tempo acabou sendo uma vantagem que se transformou em dívida no placar antes do primeiro minuto do segundo tempo.

Identificar um jogador que tenha tido um desempenho sequer razoável na Arena Pantanal torna-se uma tarefa difícil, se não impossível.

Quando todos vão tão mal assim, é necessário refletir sobre o jogo coletivo do Flamengo. Há mais jogos ruins do que bons e sempre com o mesmo enredo.

Há uma falta evidente de criatividade, compactação, padrão e organização.

A parte comportamental é crucial para discutir performances ruins, mas o que realmente me surpreende é a diferença na (des)organização do Flamengo de um jogo para outro. Honestamente, não consigo explicar.

A derrota de hoje, pela forma que se deu, pelo tropeço do Botafogo e pela (falta de) perspectiva no Brasileirão, gera uma pressão desnecessária para a próxima quinta-feira e as subsequentes competições eliminatórias. Vamos ver…

Conclusão

A partida entre Flamengo e Cuiabá no Brasileirão 2023 será lembrada como um exemplo de falta de organização e comportamento deficiente. A análise do jogo mostrou que o Flamengo tem sérios problemas estruturais que precisam ser resolvidos para evitar futuras derrotas.

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